quinta-feira, 30 de abril de 2009

NAS TUAS MÃOS ESTÃO OS MEUS DIAS


"Senhor dos meus dias e dos meus anos,
deste-me muito tempo,
ele está atrás de mim e á minha frente,
era meu e tornar-se-à teu.
Agradeço-te por cada hora marcada pelo relógio,
por cada manhã que me fazes ver.

Não peço que me dês mais tempo.
Peço, contudo, que me dês sabedoria
para que saiba preencher cada hora.

Peço que me tornes capaz
de manter tempo livre de compromisso e dever,
livre para o silêncio,
livre para as pessoas com quem me encontro
e que necessitam de um consolador, de um irmão.

Peço por sabedoria a fim de que não 'mate' o tempo,
nem o desperdice.
Cada hora é como uma faixa de terra.
Quero lavrá-la,
semear nela amor,
reflexões de diálogo,
para que nasça fruto.
Abençoa tu o meu dia".
Amém.

(Autor desconhecido)

terça-feira, 28 de abril de 2009

EPITÁFIO


Tem uma música dos Titãs, que gosto muito. O nome da música é 'Epitáfio':

"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr..."


Quando penso nessa música, penso nas coisas que muitas vezes deixamos de fazer. Na vida que, por vezes, simplesmente deixamos passar.
Deve ser triste chegar no fim da vida, olhar pra trás, para tudo que se passou, e se lamentar por ter deixado de ver o pôr do sol... por não ter amado as pessoas, ou por não ter demonstrado o amor a quem tanto amávamos.
A vida passa rápido, e muitas vezes nem nos damos conta de quão rápida ela é. A vida é preciosa demais para ser desperdiçada, para não ser aproveitada.
Fico pensando naquilo que vou deixar de 'legado'. Como as pessoas vão se lembrar de mim depois que eu partir...
Certa vez, pensando nessa música, escrevi um 'epitáfio':
"Aqui está uma pessoa que tentou dedicar a sua vida ao Senhor, Criador de todas as coisas.
Apesar das diversas falhas, erros e pecados, tentou viver conforme a vontade de Deus, tentando agradá-lo em suas atitudes.
Creio que esta vida na terra não foi em vão, pois Deus a presenteou de diversas maneiras, permitindo que ela realizasse a sua vontade.
Creio que a vida não acaba aqui, que não se limita à morte, mas creio na ressurreição de todos os mortos. Sei que ressuscitarei algum dia. Minha vida foi entregue ao Senhor, quando ainda possui-a. Cabe a ele fazer o que é de sua vontade.
Anseio ir para o céu, para morar com Deus e viver eternamente com aqueles que, de igual forma que eu, dedicaram suas vidas inteiramente ao Senhor do universo. Espero que todas as pessoas que conviveram comigo possam também ter a esperança da vida eterna.
Estou em paz! Paz esteja com os que vivem!"


Esse 'epitáfio' foi apenas um ensaio... Mas, acho que é isso que quero deixar! É assim que quero que as pessoas se lembrem de mim!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

NÃO IMPORTA...


"Não importa o que as pessoas fizeram de você. Mas sim, o que você vai fazer com aquilo que as pessoas fizeram de você"

KIT FALTA DE VERGONHA


Estava passando por uma comunidade no orkut, e encontrei este texto. Como achei "engraçado", estou postando ele aqui:

Kit Falta de Vergonha:

Vai transar?
O governo dá camisinha.

Já transou?
O governo dá a pílula do dia seguinte.

Engravidou?
O governo dá o aborto.

Teve filho?
O governo dá o Bolsa Família.

Tá desempregado?
O governo dá Bolsa Desemprego.

Vai prestar vestibular?
O governo dá o Bolsa Cota.

Não tem terra?
O governo dá a Bolsa Invasão e ainda te aposenta.

AGORA......
Experimenta estudar...
e andar na linha pra ver o que é que te acontece!

VOCÊ VAI GANHAR UMA BOLSA DE IMPOSTOS
NUNCA VISTA EM LUGAR ALGUM DO MUNDO!

sábado, 25 de abril de 2009

E SE PUDESSE VOLTAR ATRÁS?


Nos últimos dias estava refletindo sobre minha vida. Sobre as coisas que eu já fiz. Nos erros que cometi. Foram tantas cabeçadas, tantas burradas... tantos erros!
Quando lembro de alguns, às vezes dá vergonha. Não dá vontade nem de lembrar de certas coisas que já fiz.
Se me perguntassem se eu teria vontade de poder voltar atrás pra não cometer os mesmos erros, eu diria que não iria querer...
Por mais que eu tenha sofrido, sei que aprendi com meus erros. Cresci, amadureci... meu caráter vai sendo aperfeiçoado em cada vez que eu consigo aprender com eles.
Se eu nunca tivesse falhado, não teria aprendido o que já aprendi.
Chego a conclusão que não é errado cometer erros...
Se não errássemos, como saberíamos o que é receber perdão? Se não conhecêssemos o perdão, como saberíamos o que é a graça?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESTÁ TUDO MELHOR QUE BOM?


Ano passado, no dia da secretária, ganhei um livro: "Automotivação - Alta Performance" (Zig Ziglar - Editora Mundo Cristão).
Comecei a ler o livro empolgada. Mas abandonei o livro nas primeiras páginas. Talvez não seja certo tirar conclusões precipitadas, sem ler o livro por inteiro. Mas confesso que não gostei do livro.
Conforme a sinopse do livro, o autor, que está com 80 anos, após construir uma carreira de mentoria junto às maiores corporações do planeta, resolveu compartilhar seu segredo, certo de que é possível manter distância de uma vida medíocre.
Ele acredita que o conceito de excelência não deve estar apenas no processo corporativo, mas também precisa ser incorporado em nosso estilo de vida. Para tanto, há três pilares fundamentais a serem desenvolvidos: Paixão, alta performance e propósito, que merecem nossa atenção diária. Após explicar a importância que cada um deles possui, Zig Ziglar ajudará você a escrever o plano estratégico de sua vida, entender as barreiras naturais com as quais as pessoas deparam e conhecer os hábitos que devem ser desenvolvidos para descortinar os horizontes de sucesso e significado de uma vida com excelência total.

Pois bem. O autor dá palestras em diversos lugares sobre este tema, e é um grande autor, bem reconhecido.
No livro, ele conta algumas experiências com suas palestras.
Ele fala que quando alguém pergunta para ele se está tudo bem, ele sempre responde: "Está tudo melhor que bom! Excelência Total!"
Essa frase ele usa algumas vezes em poucas páginas, o que me fez desistir do livro. Zig diz que devemos viver com excelência total. Que só estar 'bem' não basta, e que à medida que vamos respondendo que "está tudo melhor que bom", vamos mudando nosso comportamento de vida (é algo assim que ele diz).
Fico pensando nessa frase. Será que é possível viver todos os dias bem? Será que existe pessoas que vivem todos os dias muito bem, que podem responder a todo instante que 'está tudo melhor que bom'?
Sinceramente, acho isso meio complicado. Já não gosto muito quando as pessoas me perguntam: 'Está tudo bem'? Nem sempre está tudo bem. Muitas vezes respondemos que 'está tudo bem', mas é apenas da boca pra fora. Mentimos. Ou apenas respondemos por educação, ou até mesmo automaticamente.
Tem dias que não estou bem. Há sempre coisas a se preocupar. Coisas à fazer. Preocupações com o futuro. Coisas que, de alguma forma, acabam fazendo com que nem todos os dias sejam bons para nós. Há dias em que dá vontade de largar tudo. Jogar tudo pro alto, e sair correndo. Às vezes dá vontade de fugir, seja lá pra onde for.
Como podemos responder a todo instante que 'está tudo melhor que bom', quando na verdade não está? Quando damos um sorriso, mas lá dentro, lá no fundo, há um vazio? Há aquele sentimento de dor, de tristeza, de solidão? Quando tem aquele 'buraco' na alma?
É bem verdade que a vida é feita de altos e baixos. Há dias que nos são alegres, outros tristes. Há dias que de fato podemos dizer que 'está tudo melhor que bom', mas há dias que não está.
Sinceramente, penso que só alguém que vive constantemente "chapado" que pode dizer que sempre está 'tudo melhor que bom'.
Como diz a música:
"Que eu sou de carne e osso que eu vou passar sufoco
Vou fazer o quê? Não vou esconder meu choro
Às vezes é mais fácil fingir, eu sei
Fazer de conta que tá tudo bem que tá tudo zen
Disfarçar que não tem nada dando errado
Mas eu não sou o superman...

Que também leva tombo como qualquer um
Que tropeça, levanta mas não sai da dança
" (Superman - Fruto Sagrado)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

LEIO, LOGO EXISTO!


Eu praticamente aprendi a ler antes de ir para a escola. Lembro que quando eu tinha meus 4-5 anos, meus pais costumavam ler para mim antes de dormir. Havia um livro que contava a história de um lobo (não consigo me lembrar do nome do livro). O livro era cheio de gravuras e com letra grande. Lembro que pedia para meus pais lerem o livro todas as noites. Assim, fui perguntando as letras para meus pais. Também ia folhando o livro, e vendo as figuras, contava a estória, até conseguir de fato ler o que estava escrito.
Quando fui crescendo, me tornando adolescente, fui perdendo o gosto pela leitura, já que comecei a trabalhar cedo. Como eu estudava e trabalhava, não sobrava muito tempo para ler.
Na faculdade, aos poucos, fui voltando o gosto pela leitura - sabendo o que era viver! Estou aprendendo a 'devorar' livros, mesmo que ainda não devoro livros como gostaria.
Já li vários livros bons. Se me perguntassem qual livro que li que foi o que mais gostei, talvez responderia: "Dibs, em busca de si mesmo" (Virginia M. Axline. Editora Círculo do Livro). Esse livro conta a história de um garotinho que busca encontrar-se, através do processo psicoterápico. Contém um convite para entender e amar a criança que continua escondida em cada um de nós. Dibs experimentou profundamente o complexo processo de crescimento na busca do precioso presente da vida. Dibs lutou para conquistar sua identidade humana digna de uma missão e lugar neste mundo. Através de sua experiência numa sala de ludoterapia, em seu lar, em sua escola, sua personalidade desenvolveu-se e enriqueceu de diferentes maneiras a vida daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Dibs é a história surpreendente e linda de um menino que por não ter sido desejado pelos pais aprende a viver em seu próprio mundo. Quando iniciou a terapia através da ludoterapia, Dibs exteriorizou todos os problemas que vivenciava de rejeição e aprendendo a dominar seus temores, modificou suas condutas subjugando seus medos, e tornando-se corajoso frente a vida.

O fato por eu ter voltado a me encantar com a leitura deve-se, em grande parte, ao fato de eu ter me tornado amiga da Manu (Jaini Manoela), da Raquel e da Amanda, amantes de bons livros.
Foi com elas que re-aprendi a ler, a querer 'devorar' livros.
Obrigada Manu, Raquel e Amanda pela amizade, e pelo incentivo à leitura, através de suas experiências com os livros!

terça-feira, 21 de abril de 2009

É PROIBIDO PENSAR!


Frequentemente penso sobre a atual situação das igrejas evangélicas (em geral) no nosso país. E cada vez que penso, me entristeço.
Muitas igrejas ensinam seus 'fiéis' a apenas buscar o Deus de milagres, o Deus que cura. Assim, formam-se, cada vez mais, cristãos que só vão à igreja para buscar bênçãos, prosperidade. Esquecem do que Jesus disse em Mateus 16.24: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me".
Muitas pessoas se aproximam de Deus apenas para pedir. E com isso, cresce o número de pessoas que se frustram com Deus, por não terem recebido o que haviam pedido.
A vida cristã é um desafio. É um chamado para viver contra a correnteza do mundo.
O desafio é continuar seguindo a Cristo mesmo quando eu não receber bençãos. É certo que Deus deseja o bem para os seus, e os abençoa. Mas o desafio é continuar confiando, mesmo quando não recebemos tudo aquilo que queremos. Deus não é um 'prestador de serviços'. Penso que muitos procuram a Deus para receber. Alguns, quando recebem o que buscavam, se afastam de Deus, e nem sequer se lembram de agradecê-lo.
Sinto que nós (sim, me incluo nessa), cristãos, temos falhado muito. Se, de fato, vivêssemos verdadeiramente o evangelho, o mundo já seria diferente.
Infelizmente, no decorrer da história, têm-se feito muitas barbaridades. Faz-se guerras, dizendo ser em nome de Deus. Muitas vezes, nós mesmos temos feito com que algumas pessoas abandonem a fé. Sei que algumas pessoas se tornam ateus por absurdos que cristãos têm cometido.
Sei, também, que apesar de nós, Deus tem agido. Sei também que há muitas pessoas que são de fato fiéis a Deus, e que estão dispostas a dar a sua vida por Cristo. Sei que há várias igrejas que são comprometidas com o evangelho, e que pessoas são transformadas, pela glória de Deus!
Mas sei que ainda temos muito o que mudar e aprender!
Clamo a Deus por misericórdia! Que, apesar de nossos erros, Cristo seja pregado!
Termino esse post, fazendo minhas as palavras da letra da música "É proibido pensar", de João Alexandre.


Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar neste esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições

A extravagância vem de todos os lados
E faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé rompendo a fé dos cansados
Com suas canções

Estar de bem com vida é muito mais que renascer
Deus já me deu sua palavra
E é por ela que ainda guio o meu viver

Reconstruindo o que Jesus derrubou
Recosturando o véu que a cruz já rasgou
Ressuscitando a lei pisando na graça
Negociando com Deus

No show da fé milagre é tão natural
Que até pregar com a mesma voz é normal
Nesse evangeliquês universal
Se apossando do céus

Estão distantes do trono, caçadores de Deus
Ao som de um shofar
E mais um ídolo importado dita as regras
Pra nos escravizar.

É proibido pensar

segunda-feira, 20 de abril de 2009

REFLETINDO...


Há alguns dias venho refletindo sobre a vida...
Algumas vezes a correria do dia-a-dia (ou a falta dela), o stress, o trabalho que algumas vezes não vai bem (ou que está difícil de se conseguir), entre outras coisas, fazem com que deixemos de ter uma vida plena. Por vezes achamos que a vida perdeu seu significado, sua razão de ser, pensando até que a vida é uma brincadeira de mau gosto.
Por vezes, acabamos deixando de viver de fato, apenas existimos.
Algumas pessoas, em busca de mudar essa condição, acabam tentando preencher o vazio com vícios (cigarros, bebidas, drogas, masturbação - seja lá qual vício for). Os 'vícios', na maioria das vezes, trazem um certo prazer, um alívio, uma sensação de 'paz'. Porém, é algo momentâneo. Geralmente, após essa sensação de prazer, de aparente paz, volta o vazio. Aí, percebemos que nada dessas coisas traz sentido a vida. Essas coisas não preenchem o 'buraco' que está dentro de nós. Percebemos que a vida continua a mesma coisa. Que aquele momento de 'prazer' não foi suficiente para acabar com a dor interior. E assim, continuamos sobrevivendo, com feridas abertas, que não podem ser fechadas com prazeres momentâneos.
Nós, humanos, somos carentes de afeto. Carentes de contato pessoal. Carentes de amigos. De algo ou alguém que nos dê sentido. Carecemos de convívio, por mais que muitas vezes nos decepcionamos também com as pessoas...
O desafio da vida é de fato saber viver, saber encarar de frente os problemas, superar os desafios, e seguir caminhando!

DE ONDE VIEMOS? PARA ONDE VAMOS?


Há alguns dias atrás, perguntaram-me se, após ter cursado teologia, eu havia encontrado respostas às perguntas: 'De onde viemos?' e 'Para onde vamos'?. Na ocasião, eu apenas respondi: "Para onde vamos? Cremos que iremos para o céu"!
Ok. Foi uma resposta vaga. Fui pega de surpresa, e não sabia o que responder.
Essas são perguntas que a maioria das pessoas já se fez algum dia.
E então? De onde viemos?
Creio que os seres humanos foram criados por Deus, conforme relato da criação em Gênesis. Destaco este versículo: "Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1.27).
Sendo assim, sei de onde vim: fui criada por Deus!
O Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Por tal, entende-se que Deus deixou algo de si mesmo no ser humano, o que dá a este uma dignidade especial. Jesus encarnado em meio aos seres humanos nos mostra, melhor que qualquer outra coisa, o que significa a imago Dei (Imagem de Deus).
Antes da criação do homem, portanto, ocorreu a criação do universo. O homem não pode ser entendido divorciado do meio onde subsiste. O homem é criado em relação com seu Criador, e Deus e o homem permanecem atados. Deus entra nessa relação com o objetivo de que o homem tenha vida e se realize, relação esta que é estabelecida por limites, que protegem a vida.
O Criador dá ao homem o mandato de dominar o mundo criado. Quando Deus criou o homem e a mulher, viu-os como “muito bons”.
A humanidade, porém, violou as fronteiras traçadas pelo Criador, distorcendo a imago Dei, pretendendo deixar a imago para converter-se em Dei, o que provocou a entrada da morte, prejudicando a capacidade de relação do ser humano, afetando a essência da pessoa humana.
O Criador, então, concebeu um plano de redenção, através de Jesus Cristo, que dá acesso a possibilidade de conversão. Essa presença de Jesus marca uma nova fase, a restauração da imago Dei.
Através desse plano de redenção, que foi a morte de Cristo na cruz, podemos responder à pergunta: E agora, para onde vamos?
Em João 3.16 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
Creio que, através da morte de Cristo, aquele que crê em Cristo, e que crê que Cristo não permaneceu morto, mas que ressuscitou, irá para o céu, para viver eternamente com Cristo.
Aqueles que não creram, ficarão fora dessa relação eterna com Cristo.
Creio, também, na soberania de Deus, e na sua misericórdia. Não cabe a mim, porém, julgar quem vai ou não para o céu. Até porque somos salvos pela graça de Deus.

domingo, 19 de abril de 2009

MINHA PAIXÃO POR MÚSICA


Sou uma pessoa que gosta de ouvir músicas. Sou eclética, pois curto vários estilos.
Passo o dia inteiro ouvindo músicas. Sinceramente, não sei o que seria dos meus dias sem elas.
No meio evangélico, costumamos "rotular" as músicas: músicas gospel e músicas seculares.
Há muitos cristãos que não ouvem músicas 'seculares', e muitos até dizem que cristãos não devem ouvir essas músicas. Eu, particularmente, não concordo com isso. Ouço muitas músicas 'seculares', às vezes muito mais que músicas 'religiosas'.
No livro "A Cabana", há uma parte que Deus está ouvindo funk (de um disco que nem havia sido lançado, de garotos que nem sequer tinham nascido. Estranho? Sim! Mas, Deus sabe de todas as coisas, antes mesmo delas acontecerem). Mack pergunta pra Deus se ele não deveria estar ouvindo algo mais 'religioso'. E Deus responde: "Você não precisa ficar me rotulando. Eu ouço tudo e não somente a música propriamente dita, mas os corações que estão por trás dela. Esses garotos não estão dizendo nada que eu já não tenha ouvido antes. Simplesmente são cheios de vinagre e gás. Muita raiva, e, devo dizer, com um bocado de razão. São apenas alguns dos meus meninos se mostrando fazendo beicinho. Gosto especialmente desses garotos. É, vou ficar de olho neles".
Quando li essa parte do livro, pensei: Uau!
Me identifiquei muito com o que o autor escreveu. Foi confortante imaginar um Deus que ama as pessoas, e que conhece o seu interior. E imaginar Deus ouvindo músicas 'seculares' me trouxe uma paz muito grande.
Sei que o que eu ouço não torna minha fé mais ou menos forte. Se ouço músicas 'seculares', elas não farão com que eu perca a minha fé. Por isso, não vejo sentido quando muitos cristãos são tão categóricos em dizer 'não' a músicas que não sejam 'religiosas'.
É certo que têm músicas que não convém ouvir, pois possuem letras que não são agradáveis. É certo também que "todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam" (1 Coríntios 10.23), mas há músicas 'seculares' com letras muito mais profundas que músicas 'religiosas'.

NOSTALGIA


Ultimamente estou nostálgica.
Diversas vezes me pego relembrando de meus tempos de infância. Dos tempos em que a vida me parecia ser mais fácil.
Lembro com saudade desse tempo!
Morávamos no interior. E lá, eu era criança mesmo. Brincava de boneca, de casinha, de pique-esconde, de corrida de tampinha... gostava de brincar de carrinho com meus irmãos. Corria no cemitério. Fazia guerrinha de bosta de vaca seca (uéca, mas era divertido). Brincava de argila... E demorei a saber o que era um computador.
Bons tempos aqueles! Tempos em que eu não precisava me preocupar com meu futuro. Onde eu podia de fato ser criança.
Quando lembro da minha infância, penso nas crianças de hoje. Me parece que as crianças não são mais crianças... Se tornam adultas precocemente. As crianças não sabem mais o que é brincar de verdade. Não se sujam mais, por medo que os pais têm de as crianças pegarem doenças.
Na minha época, criávamos brinquedo. Hoje, os brinquedos são o computador, o vídeo-game, pen-drive, mp3...
Fico preocupada com a geração de hoje. Com as crianças que não sabem mais o que é ser crianças. Me preocupo com os futuros adultos...
E dou graças a Deus por ter tido a oportunidade de ter tido infância!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A LINGUAGEM DE DEUS


Estou lendo o livro "A linguagem de Deus", de Francis Collins (Editora Gente). Ainda estou no início do livro, porém já percebi que é um livro muito bom. Dentre outras coisas interessantes no livro, destaco essa parte:
"Se Deus fosse bom, desejaria fazer suas
criaturas perfeitamente felizes, e se ele fosse onipotente, seria capaz
de fazer o que desejasse. No entanto, as criaturas não são felizes.
Portanto, Deus não tem nem bondade nem poder.
Existem várias respostas para esse dilema. Algumas são
mais fáceis de aceitar do que outras. Primeiramente, reconheçamos
que uma grande parcela de nosso sofrimento e do de
nossos semelhantes origina-se do que fazemos uns aos outros.
Foi a humanidade, e não Deus, que inventou as facas, os arcos
e flechas, as armas, as bombas e todas as formas de instrumentos
para tortura utilizados ao longo das eras. Não se pode culpar
Deus pela tragédia de ter filhos jovens mortos por um motorista
embriagado, de um homem inocente perecer no campo de batalha
ou de uma moça ser atingida por uma bala perdida numa área
de uma cidade moderna dominada pelo crime. Afinal de contas,
de algum modo recebemos o livre-arbítrio, a capacidade de
fazer o que temos vontade. Com frequência usamos essa capacidade
para desobedecer à Lei Moral. E, ao agirmos assim, não
podemos jogar em Deus a culpa pelas consequências".

Muitas pessoas insistem em culpar Deus pela maldade do mundo. Pelas guerras, pela fome, pela violência. Ou se não o culpam, dizem que Deus é mau, por permitir tais coisas.
Concordo com o autor desse livro, quando este diz que não se pode culpar Deus por tais tragédias. Se jogarmos sempre a culpa de tudo que há de errado no mundo em Deus, estaremos tirando de nós a responsabilidade de cuidar do mundo, de fazer o bem. O ser humano é responsável por seus atos. Cada ato possui sua consequência. Colhemos aquilo que plantamos.
Deus não é o culpado por nossos atos errados.

E A SOCIEDADE FICOU INCAPAZ...

"O rouge virou blush. O pó-de-arroz virou pó-compacto. O brilho virou gloss. O rímel virou máscara incolor. A Lycra virou stretch. Anabela virou plataforma. O corpete virou porta-seios. Que virou sutiã. Que virou Lib. Que virou silicone. A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento. A escova virou chapinha. "Problemas de moça" viraram TPM. Confete virou MM. A crise de nervos virou estresse. A chita virou viscose. A purpurina virou gliter. A brilhantina virou musse. Os halteres viraram bomba. A ergométrica virou spinning. A tanga virou fio dental. E o fio dental virou anti-séptico bucal. Ninguém mais vê... Ping-Pong virou Babaloo. O a-la-carte virou self-service. A tristeza, depressão. O espaguete virou Miojo pronto. A paquera virou pegação. A gafieira virou dança de salão. O que era praça virou shopping. A areia virou ringue. A caneta virou teclado. O long play virou CD. A fita de vídeo é DVD. O CD já é MP3. É um filho onde éramos seis. O álbum de fotos agora é mostrado por email. O namoro agora é virtual. A cantada virou torpedo. E do 'não' não se tem medo. O break virou street. O samba, pagode. O carnaval de rua virou Sapucaí. O folclore brasileiro, halloween. O piano agora é teclado, também. O forró de sanfona ficou eletrônico. Fortificante não é mais Biotônico. Bicicleta virou Bis. Polícia e ladrão virou counter strike. Folhetins são novelas de TV. Fauna e flora a desaparecer. Lobato virou Paulo Coelho. Caetano virou um chato. Chico sumiu da FM e tv. Baby se converteu. RPM desapareceu. Elis ressuscitou em Maria Rita? Gal virou fênix. Raul e Renato,Cássia e Cazuza,Lennon e Elvis, todos anjos. Agora só tocam lira... A AIDS virou gripe. A bala antes encontrada agora é perdida. A violência está coisa maldita! A maconha é calmante. O professor é agora o facilitador. As lições já não importam mais. A guerra superou a paz. E a sociedade ficou incapaz... De tudo.... Inclusive de notar essas diferenças". (Luis Fernando Veríssimo)

REFORMA ORTOGRÁFICA (ACORDO ORTOGRÁFICO)


Alguns dias atrás, sugeri ao Alfredo para escrever em seu blog sobre a reforma ortográfica, e ele escreveu. Pois bem. Falarei um pouco dessa tal reforma aqui também.
Eu, particularmente, não gostei dessa reforma.
O que muda com esse "acordo ortográfico":
O alfabeto, que era de 23 letras, passa a ter 26 letras, entrando o k (pelo menos isso achei legal, pois meu sobrenome tem a letra k, que antes não fazia parte de nosso alfababeto), w e y.
A trema desaparecerá em todas as palavras. Apesar de ser um pouco chatinho escrever com a trema, eu gostava delas. É mais bonitinho escrever "lingüiça".
Sumirá os acentos dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte). Européia agora será europeia.
Some também o acento no i e no u fortes depois de ditongos, em palavras paroxítonas. Feiúra agora é feiura.
Os acentos circunflexos de palavras terminadas em êem e ôo também sumirão. Crêem agora é creem; enjôo é enjoo.
Some também o acento diferencial: não existe mais pára, pêlo, pêra... agora é para, pelo, pera.
O acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar, sumiu também.
A regra dos hífens mudou também. Ao invés de auto-retrato, agora é autorretrato. Anti-racista agora é antirracista.
Vai demorar pra me acostumar com essas novas regras. Tantos anos estudando para ter que agora aprender tudo novamente. Sem falar que não gostei de não podermos mais diferenciar pára de para. Algumas vezes tenho assistido o programa do Caldeirão do Huck, o quadro Soletrando, e diversas vezes acabo errando as palavras.
Se eu pudesse, não aderia essa tal reforma...

É, RESOLVI CRIAR UM BLOG!


Finalmente, resolvi criar um blog! Diversas vezes havia pensado em criar um, mas nunca sabia o que escrever.
O Alfredo (que vive me chamando de tia) me incentivou bastante a colocar minhas idéias em um blog. Então, aqui está meu blog!
Ainda não sei muito o que escrever aqui, muito menos se alguém irá ler o que eu escrever, mas, de qualquer forma, aqui está!
Aproveitando que está chegando a Páscoa, e nessa época usamos muito aqueles famosos 'clichês', do tipo: "Feliz Páscoa! Que o coelhinho te traga muitos ovinhos!", quero desejar a todos que lerão esse blog, uma Feliz Páscoa!
Não desejo que o coelhinho traga muitos ovinhos (porque o coelho não bota ovo), mas, desejo que o verdadeiro sentido da páscoa esteja presente em seus corações! Eu creio na mensagem da ressurreição, que Cristo morreu, para que nós pudéssemos ter vida por meio dele. E creio que Jesus não permaneceu morto, mas no terceiro dia ressuscitou, e hoje vivo está, por mais absurdo que isso possa parecer!
Sendo assim, desejo a todos que possam refletir sobre o verdadeiro sentido da páscoa, deixando Cristo renascer em seus corações!

Termino esse post com uma canção de páscoa:
"Tão triste estou aqui levaram meu Jesus
Pregaram suas mãos em uma Cruz.
Não posso entender que com tanto poder
Jesus precisaria assim sofrer.
Foi o jeito que Deus escolheu de mostrar o seu amor.
Tanta coisa Deus já fez e de muitos já cuidou
Pra Jesus a vida deu.
Páscoa vida, amor maior!
Prova de amor sem fim.
Páscoa vida, amor maior,
Tanto amor Deus mostrou por mim!"

Foi por mim, foi por você!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O QUE ANDEI LENDO...


No início desse ano li o livro “A Cabana”, de William P. Young (Editora Sextante).
Esse livro me tocou profundamente. Lembro que à medida que eu ia lendo, lágrimas corriam dos meus olhos.
Aqui vai um breve resumo do livro: “Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
O livro A Cabana levanta um questionamento: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?”
Na Cabana, Deus Pai (Papai), Jesus e Espírito Santo estão à sua espera. Mack passa um final de semana com eles, e eles vão respondendo às suas perguntas, seus questionamentos.
O que mais me marcou foi a forma como o autor fala sobre quem é Deus: um Deus de amor, que ama cada ser humano com um amor incondicional: “Eu gosto especialmente de você”!

Deus nos ama independente do que venhamos a fazer, independente do quanto venhamos a errar. Ele não está por aí, apenas esperando que erremos, pra poder chegar e dizer: “viu, eu te falei?” Deus não é um Deus “carrasco” como muitos pensam. Ele é um Deus amoroso. Ele perdoa nossos erros, e se alegra quando conseguimos aprender algo com eles.
Muitos se perguntam por que existe o mal, se Deus é um Deus tão bom. A resposta é que Deus não acaba simplesmente com o mal porque não somos marionetes em suas mãos. Se Deus impedisse todo o mal, Ele estaria fazendo de nós ‘bonecos’, sem decisão própria.
Seguidamente me lembro das conversas de Mack com Papai, Jesus e Espírito Santo. E me alegro por sempre poder lembrar que “Deus gosta especialmente de mim”, e que, mesmo eu errando, mesmo eu cometendo maldade, estou em Seu coração. Isso me alegra verdadeiramente, e me motiva a continuar caminhando.