terça-feira, 11 de agosto de 2009

A MINHA ALMA TEM SEDE DE DEUS...


(meditação baseada no Salmo 42)

O salmista compara seu desejo de estar na presença de Deus com a sede de um animal. Ele vê o animal à procura de água sem encontrá-la.
Ele próprio se vê sedento, seco, profundamente desejoso de Deus. Ele sente saudade de Deus, de estar na sua presença. Ele chora dia e noite, perguntando: Deus, onde estás?
O salmista se encontra longe dos cultos e do templo do Senhor e ele se lembra dos dias que buscava e louvava a Deus com a multidão. Sua principal alegria era estar perto de Deus.
Por estar distante de Deus, ele sofre, e sua alma se abate. Ele olha seu passado e lamenta. Ele olha só para si mesmo e sofre, pois se vê sozinho.
Até que ele olha para Deus. Essa mudança de olhar faz toda a diferença. Ao olhar para Deus, ele encontra esperança, e sabe que, apesar do sofrimento, Deus sempre está com ele – mesmo que possam haver evidências que não confirmem essa presença de Deus.
Com essa atitude, de olhar para Deus, o sentimento do salmista muda. Ele passa a olhar com confiança para Deus, e resolve dar um basta à sua tristeza. Antes ele falava sobre Deus, agora ele fala com Deus.
O salmista se derramou para Deus e não escondeu seus sentimentos e sua tristeza. Ele sabia de que o que ele precisava era estar na presença de Deus.
Nós muitas vezes também sentimos sede, mas não damos atenção à nossa alma que precisa da comunhão com Deus.
Muitas vezes a correria de nossos dias faz com que não tiremos tempo para contemplar a presença de Deus. Parar para ouvir a voz de Deus muitas vezes é complicado. Às vezes pensamos que somos autossuficientes e que conseguimos viver sem Deus. Só aí percebemos que precisamos de algo que vá nos preencher. Enquanto não pararmos, vamos nos cansar de fazer tantas outras coisas, e ficaremos abatidos, só lembrando, com saudade, do tempo em que ainda tínhamos comunhão com Deus. Se não pararmos e não entregarmos à Deus totalmente, vamos sempre continuar com sede.

“Deus, ensina-nos a parar para contemplar a tua presença e sacia a nossa sede pela tua palavra”.

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