terça-feira, 29 de setembro de 2009

NO QUE EU CREIO


Creio que sou pecadora
Creio que minha natureza é pecadora, pois “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20), e que pelo pecado estou condenada.
Porém, pela morte de Cristo, meus pecados foram perdoados na cruz, e desde então, estou livre da condenação eterna (Rm 8.1), em Cristo, sou “nova criatura, e que as coisas antigas já passaram, pois tudo se fez novo” (II Co 5.17).

Creio em Deus Pai, o Criador
Creio em Deus que é o Criador de todas as coisas (Gn 1.1), e no Deus que é “único, do qual vem todas as coisas” (I Co 8.6).
Creio que fui criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26).
Creio que ele é a causa da qual todos os efeitos derivam, que ele é a vida da qual toda vida deve sua existência.
Creio e aceito a existência de Deus não por provas, mas por fé, pois sei que ele só pode ser conhecido por sua revelação e não pela nossa razão (Ef 2.2-5). Porém, sei que a crença de Deus não é irracional, pois há provas sólidas para crer em sua existência, de forma que em toda a minha volta há fenômenos que se tornam inexplicáveis se eliminarmos o conceito Deus (Rm 1.20).
Creio que Deus é infinito, e que está além de nós. Assim, não o podemos conhecer sem que Ele decida ser conhecido. Por isso, Deus não se contentou em se revelar somente através do universo e da natureza por ele criados. Ele mesmo veio em pessoa ao nosso mundo, enviando seu Filho Jesus Cristo, e que pelo Seu Filho, nós também pudéssemos chamá-lo de Pai (Mt 6.9), isto é, se crêssemos em seu nome (Jo 1.12).

Creio em Jesus Cristo, o Santificador
Creio que Deus, ao enviar Jesus Cristo ao mundo, ele mesmo se tornou pessoa, sem deixar de ser Deus. Esse homem-Deus viveu aqui na terra, foi visto, ouvido, tocado, que nasceu de uma mãe humana, porém foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18), que foi menino, adolescente, adulto. Que teve fome, sede, que se cansou, que chorou, que teve sentimentos, mas não deixou de ser Deus.
Creio que esse Jesus Cristo, o homem-Deus, foi gerado, e não criado a partir do nada. Creio que Jesus Cristo veio a este mundo para morrer, para que com sua morte, nós pudéssemos ter vida (Jo 3.16).
Creio que, com sua morte cruel, meus pecados foram perdoados na cruz (I Pe 2.24), e assim, eu pudesse ser conduzida à Deus (I Pe 3.18), sendo reconciliada com ele, para obter o perdão gratuito de Deus e obter a salvação eterna (Ef 2.8).

Creio no Espírito Santo, o Consolador
Creio que após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, Deus enviou o seu Espírito Santo, em Pentecostes (At 2.1-4), que havia sido prometido (Lc 14.26), por meio de Jesus Cristo, para nos consolar.
Creio que o Espírito Santo também é Deus, e ao mesmo tempo é também pessoa.
Creio que ele participou no ato da criação (Gn 1.2) e compartilha de sua renovação (Sl 104.30).
Creio que o Espírito Santo foi enviado para que mantivéssemos comunhão ininterrupta com o Pai, e que por ele, Jesus Cristo mora em nossos corações (Ef 3.16-17). Quando Jesus Cristo estava na terra, as pessoas não poderiam estar todo o tempo com ele, por isso o Espírito Santo foi enviado.

Creio na Trindade
Assim, creio que Deus é três, ao mesmo tempo em que é um só, e que fomos “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo” (I Pe 1.2).

Creio na comunhão dos santos
Creio que a Igreja militante na terra e a Igreja triunfante no céu, mesmo que não tenham comunhão ativa uma com a outra, ainda está unida pelo Espírito Santo; que a Igreja de Cristo é uma comunidade, que expressa o que temos em comum como Povo de Deus. Creio na Igreja como corpo de Cristo e que “há um só corpo em um só Espírito” (Ef 4.4-6), e que é esse Espírito que cria e mobiliza esse corpo.

Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna
Creio que quando Jesus voltar, irei para junto dele, e que viverei eternamente ao seu lado. Não porque mereço, mas por graça, porque compreendi o sentido de sua morte e ressurreição, e decidi viver por ele aqui na terra.

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