sexta-feira, 15 de maio de 2009

TIRANDO OS ATRASADOS...


Hoje eu vou postar bastante aqui. Acho que quase niguém lê esse blog, mas vou postar, na esperança de que pelo menos alguém leia. Essa semana, tentei postar algo aqui algumas vezes, mas não consegui. Não sei se minha internet está ruim, ou o blog, mas toda vez que tentava fazer login no blog, não dava certo, e eu tive que ficar sem postar. Vou tirar os atrasados, e já postar para o fim de semana inteiro.
Hoje estou em mais um daqueles dias que não tenho praticamente nada para fazer no meu trabalho. Esses dias assim são comuns, até. Aliás, esse blog é uma boa maneira de me manter um pouco ocupada!
Ultimamente virei também leitora assídua de alguns blogs (mais uma forma de fazer passar o tempo). Meu pensamento é: 'como eu quero que alguém leia meu blog, se eu não quero ler o blog dos outros?' (É igual a psicólogo. Como alguém pode querer ser psicólogo, sem nunca ter sequer se submetido à uma consulta psicológica?)
Está um bocado frio em Curitiba. Tanto que meus dedos estão gelados, sendo difícil de digitar.
Quando saí de casa para vir 'trabalhar', estava passando um creme nas minhas mãos, para evitar que minha pele fique muito seca. No portão de casa, vi uma senhora que estava catando papelão de nossa lixeira. Olhei para mim, passando o creme na mão, com um casacão, bem quentinho. Olhei para ela, com uma roupa não muito grossa, com um boné, e um pano embaixo do boné, para cobrir as orelhas. Eu saindo de casa sem muita vontade, meio que já reclamando do frio, indo trabalhar numa sala fechada (fria, porém fechada). Pensei nela, com aquele carrinho, cheio de papelão, desde cedo no frio, sem ter muito com o que se aquecer.
No caminho, passou por mim um caminhão de lixo. Só de passar, senti aquele odor da lixarada toda. E pensei: 'Nossa, que fedor! Tomara que o caminhão saia logo da minha frente'. Nisso vi quatro funcionários, pendurados no caminhão, com o nariz em cima daquele lixo todo. Eu incomodada pelo fato de o caminhão ter passado rapidamente por mim, enquanto que aqueles quatro homens ficam o dia inteiro em cima desse caminhão, tendo que suportar, além do frio, aquele fedor todo.
Chegando no trabalho, tinha mais uma senhora catando papelão da lixeira. Mais uma que saiu cedo de casa, passando frio, para garantir o 'pão' desse dia.
Pensei no quão ingrata eu sou. No quanto muitas vezes reclamo da vida, mesmo tendo roupa quente para vestir, um lugar para trabalhar, e sem faltar nada para comer...

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