quinta-feira, 9 de abril de 2009

A LINGUAGEM DE DEUS


Estou lendo o livro "A linguagem de Deus", de Francis Collins (Editora Gente). Ainda estou no início do livro, porém já percebi que é um livro muito bom. Dentre outras coisas interessantes no livro, destaco essa parte:
"Se Deus fosse bom, desejaria fazer suas
criaturas perfeitamente felizes, e se ele fosse onipotente, seria capaz
de fazer o que desejasse. No entanto, as criaturas não são felizes.
Portanto, Deus não tem nem bondade nem poder.
Existem várias respostas para esse dilema. Algumas são
mais fáceis de aceitar do que outras. Primeiramente, reconheçamos
que uma grande parcela de nosso sofrimento e do de
nossos semelhantes origina-se do que fazemos uns aos outros.
Foi a humanidade, e não Deus, que inventou as facas, os arcos
e flechas, as armas, as bombas e todas as formas de instrumentos
para tortura utilizados ao longo das eras. Não se pode culpar
Deus pela tragédia de ter filhos jovens mortos por um motorista
embriagado, de um homem inocente perecer no campo de batalha
ou de uma moça ser atingida por uma bala perdida numa área
de uma cidade moderna dominada pelo crime. Afinal de contas,
de algum modo recebemos o livre-arbítrio, a capacidade de
fazer o que temos vontade. Com frequência usamos essa capacidade
para desobedecer à Lei Moral. E, ao agirmos assim, não
podemos jogar em Deus a culpa pelas consequências".

Muitas pessoas insistem em culpar Deus pela maldade do mundo. Pelas guerras, pela fome, pela violência. Ou se não o culpam, dizem que Deus é mau, por permitir tais coisas.
Concordo com o autor desse livro, quando este diz que não se pode culpar Deus por tais tragédias. Se jogarmos sempre a culpa de tudo que há de errado no mundo em Deus, estaremos tirando de nós a responsabilidade de cuidar do mundo, de fazer o bem. O ser humano é responsável por seus atos. Cada ato possui sua consequência. Colhemos aquilo que plantamos.
Deus não é o culpado por nossos atos errados.

Um comentário:

  1. Eu li um pedaço desse livro em e-book... alguma coisa como a criação não ter acontecido na literalidade que conhecemos.
    Verdadeiro ou não, é lógico, e explica muitos dos buracos que já ouvi pregações à fora. :)

    Teu blog tá lindo, felicidades!
    ass: poia

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